Nutrição

Inúmeras são as disfunções e doenças físicas e mentais que podem ser prevenidas e revertidas devido à ingestão diária de generosas porções de fitonutrientes - ácidos graxos, aminoácidos, carboidratos, enzimas, minerais e vitaminas - através das frutas e vegetais.

Para diminuir, efetivamente, o risco de se desenvolver doenças cardiovasculares, câncer, artrite, doenças auto-imunes, osteoporose, etc., é preciso que se consuma, diariamente, um mínimo de sete a nove porções de frutas e legumes frescos e fibras de diversas naturezas.

Entretanto, situações de estresse, seja por problemas emocionais, exercícios físicos extenuantes, prisão de ventre, quadros doentios ou o que quer que gere uma quantidade extra de radicais livres, assim como os períodos de gravidez, lactação, adolescência ou velhice, requerem que tais quantidades sejam aumentadas.

Infelizmente, como resultado do nosso processo civilizatório, a qualidade dos nossos alimentos foi sendo gradativamente reduzida. Isso porque poucos são os alimentos que escapam de um solo deficiente em minerais e/ou métodos agrícolas baseados em agrotóxicos, assim como do sistema de comercialização que necessita de um tempo prolongado entre o alimento ser colhido e consumido, lançando mão da radiação e conservantes, que depauperam os alimentos e fazem com que eles veiculem mais elementos geradores de radicais livres do que de antioxidantes.

Ou seja, mesmo aqueles que se esforçam por se alimentar adequadamente, não conseguiriam comer frutas e legumes em quantidades suficientes para suprir suas necessidades nutricionais diárias à manutenção da perfeita saúde, pois o tamanho do seu estômago não seria suficientemente grande para comportá-los. O valor de nossos alimentos varia enormemente, sendo que alguns não têm valor algum.

À deficiência nutricional dos alimentos, decorrentes destes fatores, se junta ainda o potencial acidificante da dieta contemporânea que se apresenta da seguinte forma:

- Abundante em alimentos congelados, radiados, longamente estocados ou cozidos, quimicamente "enriquecidos" e preservados etc., que só fazem aumentar o potencial acidificante e oxidativo da alimentação.

- Deficiente em elementos alcalinos e antioxidantes, enzimas, coenzimas e co-fatores enzimáticos, bioflavonóides, minerais e vitaminas, veiculados, essencialmente, pelas algas, frutas e legumes frescos.

- Excessiva em alimentos essencialmente acidificantes como é o caso das proteínas, carboidratos e gorduras, especialmente as hidrogenadas, que se encontram nas margarinas, maioneses, sorvetes, biscoitos, chips etc.

Consequentemente, a tendência é de todos sofrermos de alguma disfunção ou doença de fundo ácido induzido pelo estresse oxidativo, como:

Acne. Alergias. Alzheimer. Angústia. Arteriosclerose. Artrite. Bronquite. Bursite. Câimbra. Câncer. Cáries. Depressão. Diabetes. Disfunções hormonais, renais e urinárias. Doenças auto-imunes. Degenerescência da mácula. Dores musculares e de cabeça. Envelhecimento. Enxaqueca. Fadiga crônica. Falta de concentração e memória. Fibromialgia. Gases. Gastrite. Gengivite. Gota. Gripes recorrentes. Hipertensão. Hipotonia. Infecções. Infertilidade. Inveja. Irritabilidade. Leucemia. Leucorréia. Lombalgia. Mal-estar. Mau hálito. Mau humor. Obesidade. Osteoporose. Parkinson. Prisão de ventre. Processos degenerativos. Problemas articulares, cardiovasculares, dermatológicos, da menopausa, dos nervos, do sono. Queda de cabelos. Raiva. Reumatismo. Rigidez das articulações, da coluna, dos ombros, do pescoço. Síndrome do pânico. Tendinite. TPM. Transpiração excessiva. Úlceras. Vulnerabilidade ou problemas na musculatura, nos tendões e nos ligamentos. Etc.